domingo, 30 de setembro de 2012

O rio



O Rio

Rio, filho de Deus que corre imponente que
Leva e lava tudo o que é mal...
Que é tão lindo... Seduz ao
Mergulho com seu encanto fatal.

Que bebe a alma dos homens, que a
Toma boca a fora com um beijo terno...
Com suas águas turvas e misteriosas.

Porque teu coração és tão frio, sei que ele
Existe, e de baixo d’água bate.
Os homens ti poluem, e calado
Sofre este ultraje. Os homens tolos
Riem de sua fúria inclemente.

Muitos choram outros sorriem
Contentes, tolos que riem
Da ira de um deus inclemente que
Transborda em fúria em forma de uma enchente.
Sofremos, choramos
Vejo meu povo que o maltratava
Do passivo que corria...

E sofrem a pena d’água que ataca
A plena ira.
Como se sentem sentindo na pele a terra
Virando lama na nossa tão
Bela mesopotâmia?

Tantos anos oprimido e por muito poluído
Rebela-se como enchente revelando a ira de um
Deus inclemente.

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